sábado, 28 de setembro de 2013

:::: MUSCULAÇÃO NA INFÂNCIA, O TRABALHO DE FORÇA NA CRIANÇA ::::



A primeira preocupação que este tema sugere é a segurança do praticante. Todos sabemos que o sistema locomotor imaturo não está preparado para grandes esforços, e que o processo de desenvolvimento geral do organismo pode ser afetado por atividade física extenuante. No entanto, outro aspecto a ser analizado, é a relevância dos possiveis benefícios do treinamento de força para a criança.

No que diz respeito à segurança, a literatura apresenta alguns trabalhos muito bem conduzidos que estudaram a criança em treinamento com pesos (Falk & Tenenbaum, 1996; Rians et al, 1987; Risser, 1990; Servedio et al, 1985; Sewall & Micheli, 1990; Webb, 1990). Os exercícios resistidos são os mais indicados para o treinamento de força, e dentre êles, os exercícios com pesos são os mais utilizados em todo o mundo. As barras e halteres constituem o equipamento convencional da ginástica com pesos e são os mais usados também para o treinamento de crianças, visto que os aparelhos mais elaborados são dimensionados para pessoas adultas. A conclusão geral da análise desses trabalhos é que os riscos para a saúde da criança são mínimos. Isto se deve a que os exercícios com pesos podem ser facilmente adaptados às necessidades de cada praticante. A imagem de uma criança com a respiração bloqueada empurrando um peso em contração muscular isométrica não existe no treinamento bem orientado. Os exercícios são isotônicos, os movimentos respiratórios são relativamente livres, as amplitudes dos exercícios adequadas à flexibilidade do praticante, e as cargas adequadas à força do indivíduo de tal maneira que várias repetições sejam possíveis antes da fadiga muscular. Também não existem acelerações e desacelerações violentas dos movimentos, não existem torções dos diversos seguimentos do corpo em exercício, e a possibilidade de choques entre praticantes e quedas é inexistente. Assim sendo, as sobrecargas sobre o aparelho locomotor são em nível de estímulo ao fortalecimento, com grande margem de segurança com relação aos níveis críticos para a integridade dos músculos, tendões, ligamentos, cartilagens e ossos. As hipóteses de que os exercícios com pesos poderiam esmagar ossos, lesar placas de crescimento e romper estruturas conjuntivas, provavelmente levantadas a partir de observações traumatológicas gerais, não foram confirmadas em trabalho científicos. As sobrecargas para o sistema cardio-circulatório nos exercícios resistidos de alta intensidade são inferiores às dos exercícios contínuos de média intensidade, não havendo razões para imaginar efeitos indesejáveis para crianças em treinamento com pesos. Estudos com adolescentes hipertensos documentaram redução da pressão arterial de repouso. Um aspecto teoricamente favorável em relação ao treinamento com pesos para crianças é que os exercícios resistidos estão entre as atividades físicas que mais estimulam a liberação do hormônio do crescimento e hormônios gonadotrópicos pela hipófise. Como em todo tipo de exercício físico para crianças, é consensual a prudência com relação ao desgaste excessivo produzido por grandes volumes de treinamento, o que teórica mente poderia prejudicar o bom desenvolvimento do organismo.

Com relação aos possíveis benefícios do treinamento de força para crianças, algumas considerações são importantes. Os exercícios com pesos são de grande utilidade para adultos, com objetivos diversos, entre eles: o aumento da massa muscular e redução da gordura com consequente modelagem do corpo; o aprimoramento do desempenho físico visando competições esportivas; o combate ao sedentarismo e consequente promoção da saúde geral; lazer e convivência social; exercícios terapêuticos para várias afecções músculo-esqueléticas; reabilitação física. Poucos desses objetivos são comuns na infância. Embora a capacidade contrátil dos músculos seja bastante estimulada em crianças pelo treinamento com pesos, a massa muscular aumenta muito pouco. As crianças não devem ser estimuladas para competições esportivas e o sedentarismo não é frequente nessa faixa etária. Terapia física e reabilitação são situações particulares, e poucas crianças demonstram interesse em praticar exercícios com pesos por lazer. Assim sendo, entendemos que embora o treinamento com pesos bem orientado seja bastante seguro para crianças, não existem razões para que o mesmo seja estimulado como conduta geral para a população infantil. No entanto, nos casos de terapia física, reabilitação e como opção de atividade física para crianças sedentárias e geralmente com personalidade introvertida, não há qualquer razão pela qual os exercícios com pesos não possam ser utilizados.

Referências bibliográficas:
Falk B, Tenenbaum G. The effectiveness of resistance training in children. A meta-analysis. Sports Med, 22:3, 176-86, 1996.
Rians CB, Weltman A, Cahill BR, et al. Strength training for pré-pubescent males: is it safe? Am J Sports Med, 15(5): 483-489,1987.
Risser WL. Musculoskeletal injuries caused by weight training - guidelines for prevention. Clinical Pediatrics, 29(6):305-310,1990.
Servedio FJ, Bartels RL, Hamlin RL. The effects of weigth training using Olimpic style lifts on various physiologic variables in pré-pubescent boys. Med Sci Sports Exerc, 17: 288, 1985.
Sewall L, Micheli LJ. Strength training for children J Pediatr Orthop, 6: 143-146, 1986.
Webb DR. Strength training in children and adolescents. Pediatri Clin North Am, 37(5):1187-1210, 1990.

FONTE: http://saudetotal.com.br/artigos/atividadefisica/forcacrianca.asp

:::: SUPLEMENTOS ::::











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terça-feira, 24 de setembro de 2013

:::: TREMBOLONA ::::






E AI PESSOAL, TRANQUILIDADE?

EU JÁ HAVIA POSTADO UM VÍDEO DO JASON (PROJETO GIGA) AQUI NO BLOG AO QUAL O MESMO EXPLICAVA COM DETALHES  A HISTÓRIA, OS BENEFÍCIOS E OS COLATERAIS DA TREMBOLONA, POREM, ACHEI ESTE TEXTO NA NET E ACHEI INTERESSANTE PUBLICAR.

BOA LEITURA


TREMBOLONA:


A droga trembolona é, sem dúvida, o mais poderoso esteroide anabolizante injetável já existente. No entanto, suas propriedades não são totalmente compreendidas. Esse perfil irá separar a ficção da realidade e ajudá-los a decidir se a trembolona é ou não para vocês.




A trembolona é muito semelhante ao popular esteroide nandrolona, pois ambas são esteroides 19-nor, o que significa que uma molécula de testosterona foi alterada na 19ª posição para nos dar um novo composto. Diferentemente da nandrolona, porém, a trembolona é uma excelente droga para ganho de massa magra, com a maioria dos ganhos sendo fibra muscular, com o mínimo de retenção de água (1). Tem um inacreditável efeito anabólico (construção muscular), com pontuação de 500. Quando comparada à testosterona, que por si só já é um poderoso construtor muscular e tem uma pontuação de 100, você pode começar a entender o potencial de construção muscular da trembolona. O que torna a trembolona tão anabólica? Muitos fatores entram em jogo. A trembolona aumenta o nível do hormônio IGF -1 no tecido muscular (2). E, é de notar além de dobrar os níveis de IGF -1 no músculo, também faz com que as células satélites (células que reparar danos musculares), fiquem mais sensíveis ao IGF -1 e a outros fatores de crescimento (3). A quantidade de DNA por célula muscular também pode ser significativamente aumentada (3).




Trembolona também tem uma afinidade muito forte com o receptor androgênico (AR), ligando-se muito mais fortemente do que a testosterona (4). Isto é importante, porque quanto mais forte um esteróide se liga ao receptor androgênico, melhor ele trabalha ativando os mecanismos do AR para crescimento muscular. Há também fortes elementos comprovativos de que compostos que se ligam muito bem ao receptor androgênico também ajuda em perda de gordura. Pense nos receptores como cadeados e nos diferentes andrógenos como chaves, onde algumas chaves abrem os cadeados melhor e mais facilmente do que outras. Isto não quer dizer que a afinidade com o AR é a palavra final sobre a eficácia de um esteroide  O Hemogenin não tem qualquer caráter vinculativo mensurável para o Receptor Androgênico… E todos nós sabemos como o Hemogenin é potente na construção muscular.




A trembolona aumenta a retenção de nitrogênio no tecido muscular (5). A retenção de nitrogênio é um forte indicador de quão anabólica é uma substância. No entanto, os incríveis efeitos de construção muscular da trembolona ainda não param por ai. A trembolona tem a capacidade de se ligar com os receptores dos anti-anabólicos hormônios glicocorticoides (6). Isto também pode ter o efeito de inibir o catabólico hormônio cortisol (7).




Outra característica surpreendente de trembolona que deve ser salientado é a sua capacidade de melhorar a eficiência alimentar e a absorção de minerais em animais (8). Para ajudá-lo a compreender o que isso significa, a eficiência alimentar é uma medição da quantidade de carne que um animal em uma dieta consegue produzir. Quanto mais alimento é necessário para produzir essa mesma quantidade de carne, menor a eficiência. Inversamente, quanto menos comida para produzir a mesma quantidade de carne, maior a eficiência… Animais que receberam trembolona ganharam peso de alta qualidade sem ter sua dieta ajustada, melhorando assim a eficiência alimentar. Encontrar novos compostos que possam melhorar a eficiência alimentar é uma indústria bilionária, e tem gerado muitos avanços nutricionais no fisiculturismo ao longo das últimas décadas (CLA, Whey Protein, e HMB são compostos que vêm à mente como tendo sido introduzidos primeiramente na indústria pecuária. O que isto significa para o atleta que treina pesado? O alimento que você come será melhor utilizado para a construção muscular magra, e as vitaminas e minerais também são melhor absorvidos, o que pode mantê-lo saudável durante o ciclo.




Trembolona também é um hormônio altamente androgênico, quando comparado com a testosterona, que tem um índice de 100; A trembolona tem um espantoso 500. Esteroides altamente androgênicos são apreciados pelos efeitos que têm na força, bem como em alterar a relação estrógeno / andrógeno, reduzindo, assim, a retenção de água sob a pele. Como se o relatório sobre a trembolona já não fosse suficientemente bom, fica melhor ainda; pois a trembolona é extraordinário agente para perda de gordura. Uma razão para isto é o seu poderoso efeito sobre o particionamento de nutrientes (9). É um fato pouco conhecido que os Receptores Androgênicos são encontrados tanto nas células de gordura quanto nas células musculares (10). Os andrógenos agem diretamente sobre o AR em gordura para afetar queima das células de gordura (11). Quanto mais fortemente o andrógeno se liga ao AR, mais lipolítico é o efeito sobre o tecido adiposo (11). Uma vez que alguns esteroides aumentam tanto os números de AR nos músculos quanto na gordura (11, 12), esta queima de gordura seria amplificada com o uso concomitante de outros compostos, como a testosterona.




A trembolona promove a produção de células vermelhas do sangue e aumenta a taxa de reposição de glicogênio, melhorando significativamente a recuperação (13). Como quase todos os esteroides  os efeitos desta droga são dose dependentes, com dosagens mais altas tendo maior impacto sobre a composição corporal e força. Alterações de humor são um efeito colateral notório da trembolona (15), os andrógenos aumentam as substâncias químicas no cérebro que promovem o comportamento agressivo (16), o que pode ser benéfico para alguns atletas que desejam melhorar a velocidade e a potência.




A estrutura química da trembolona a torna resistente à enzima aromatase (que faz a conversão para estrógeno), assim, absolutamente nenhuma porcentagem de trembolona irá se converter ao estrogênio. A administração da trembolona não irá promover efeitos colaterais referentes ao estrogênio, tais como o crescimento tecido mamário em homens (ginecomastia) ganhos de gordura e retenção de água. A trembolona também é resistente à enzima 5alfa-redutase. Esta enzima reduz alguns esteróides a uma forma mais androgênica. No caso da trembolona, no entanto, isto não importa. A trembolona possui um índice androgênico de 500, o que pode facilmente causar efeitos colaterais adversos em qualquer pessoa propensa a perda de cabelo, alargamento da próstata, pele oleosa e acne. Infelizmente, os possíveis efeitos colaterais não terminam ai. Trembolona é também uma progestina: se liga ao receptor do hormônio sexual feminino progesterona (com cerca de 60% da força da progesterona) (17). Em usuários com predisposição, isto pode levar a inchaço e crescimento da mama e o pior, a trembolona ativa (17beta-trembolona) tem uma afinidade com os receptores de progesterona (PGR), que são efetivamente superiores à própria progesterona (18).




Porém, não há necessidade de pânico, antiandrogênicos ou letrozol podem reduzir os níveis de progesterona e combater qualquer colateral progestênico. No uso de um 19-nor como a trembolona, a prolactina aumenta também… Bromocriptina ou Cabergolina são frequentemente recomendados para manter estes níveis mais baixos (20). Atrofia testicular (encolhimento das bolas) também pode ocorrer; usar HCG intermitentemente ao longo de um ciclo pode impedir isso (21). É também sensato para usuários de trembolona acompanhar de perto os seus níveis colesterol, bem como função renal e hepática, pois a “trem” tem o potencial de afetar negativamente a todas essas funções. Trembolona, sendo uma poderosa progestina, também encerra a produção natural de testosterona, mesmo uma dose relativamente pequena suprime a produção de testosterona por um período prolongado de tempo. Isso pode causar baixa libido e disfunção erétil. É essencial que você sempre combine trembolona com uma boa dose de testosterona.




O éster acetato é um éster de cadeia muito curta anexo à molécula de trembolona. Tem uma vida ativa de 2-3 dias, mas para manter os níveis sanguíneos de trembolona elevados e estáveis, injeções diárias são frequentemente recomendadas. O acetato fornece uma rápida e alta concentração de hormônios, o que é benéfico para aqueles que procuram ganhos rápidos, juntamente com um rápido fim dos efeitos colaterais quando descontinuado seu uso.




Agora que as propriedades de trembolona acetato estão explicadas podemos compreender melhor a forma de utilizá-la, a fim de maximizar as suas vantagens. Evidências sugerem que trembolona quando usada com estrógeno promove maior ganho de peso que a trembolona sozinha (22), agora eu não estou lhe dizendo para ir tomar algum anticoncepcional com trembolona, mas a adição de aromatizantes orais tais como Dianabol e um longo éster de testosterona tais como cipionato ou enantato irão produzir grandes ganhos em um ciclo de ganho de massa. Para um ciclo de cutting, trembolona é a melhor escolha que você tem; o efeito poderoso sobre os nutrientes permite que um usuário restrinja calorias e permaneça em um estado de balanço nitrogenado positivo (lembra o que isso significa?). A redução do cortisol e o efeito vinculativo com o receptor glicocorticoide irão reduzir muito os efeitos catabólicos das duras dietas e quantidades excessivas de cardio… Isso sem mencionar que a própria trembolona queima gordura (devido à sua forte ligação com o AR. Uma boa escolha para um ciclo de definição com “trem” é o Estanozolol. Ele tem uma baixa afinidade com o AR e assim, irá atuar em seu corpo em formas muito diferentes do que a trembolona. Além disso, o estanozolol é um medicamento à base de DHT e a trembolona é um 19-nor… com uma testosterona de vida curta (propionato) você terá um ciclo de cutting que tira proveito de todas as 3 principais famílias de esteroides anabolizantes (testosterona, 19-nor e DHT), bem como diferentes afinidades com o AR (afinidades de ligação e mecanismos de ação). Ironicamente, apesar da “trem” ser uma excelente droga de pré-contest, ela diminui os níveis de hormônios da tireoide (23), e isto aumenta a prolactina. Recomenda-se T3 (25mcg/dia) juntamente com a trembolona, afim de evitar elevar sua prolactina.

Além disso, essa droga é uma má escolha para os atletas, que contam com aptidão cardiovascular para jogar. Pelo menos aparentemente, ela reduz a capacidade de atletas manterem elevados níveis de resistência. Infelizmente, isto faz da trembolona uma má escolha para muitos. 

:::: PALESTRA COM A LARISSA REIS ::::

ESSE EVENTO VAI SER PERFEITO, LARISSA REIS, SEM COMENTÁRIOS


quarta-feira, 11 de setembro de 2013

:::: DIURÉTICOS, POR DUDU HALUCH ::::


1) Introdução a como funcionam os diuréticos:
Diuréticos são medicamentos que auxiliam na liberação do excesso de sódio (sal) e de água. Os diuréticos funcionam fazendo os rins expelirem mais sódio pela urina. Em troca, o sódio carrega a água do sangue. Isso reduz a quantidade de líquido nos vasos sangüíneos, o que reduz a pressão nas paredes das artérias. Os diuréticos são utilizados para tratar a pressão alta e o acúmulo de líquido no corpo que ocorre em algumas doenças, como insuficiência cardíaca congestiva, doença hepática e doença renal. Eles devem ser prescritos em conjunto com dietas de baixo teor de sódio e com mudanças no estilo de vida.
Os diuréticos são utilizados para tratar várias doenças. Veja a seguir as mais comuns.
Pressão alta – muitos pacientes com pressão alta (hipertensão) são tratados com diuréticos. O tratamento é particularmente eficaz quando combinado com dietas de baixo teor de sódio. Os diuréticos agem para diminuir a pressão arterial, primeiramente reduzindo o volume do sangue; entretanto, alguns diuréticos podem diminuir a pressão arterial de outras maneiras e em doses menores do que as necessárias para causar um aumento da produção de urina.
Insuficiência cardíaca – reduzindo o excesso de líquido do corpo, os diuréticos podem aliviar os edemas (inchaços por excesso de líquidos) que comumente ocorrem na insuficiência cardíaca (em inglês). Muitos pacientes com insuficiência cardíaca são tratados com diuréticos e com uma dieta com baixo teor de sódio. É importante para os pacientes com insuficiência cardíaca que tomam diuréticos terem os níveis de sal (eletrólito) cuidadosamente monitorados. Pacientes com insuficiência cardíaca que utilizam diuréticos terão que utilizar medicamentos para o resto de suas vidas.
Insuficiência renal – os diuréticos são utilizados para tratar pacientes cujos rins não funcionam normalmente, embora, às vezes, eles também possam piorar o funcionamento dos rins.
Doença hepática – os diuréticos podem ajudar no tratamento das doenças hepáticas quando há acúmulo líquido no abdômen.
Hipercalcemia – os diuréticos podem tratar os níveis excessivos de cálcio no sangue.
Diabetes insipidus – essa doença é caracterizada por sede excessiva e eliminação de grandes quantidades de urina. Alguns tipos de diuréticos diminuem o volume da urina nesses pacientes.
Glaucoma – alguns diuréticos podem ser utilizados para tratar essa doença ocular, em que a pressão aumentada no interior do olho causa danos e perda gradual da visão.
Edema cerebral – alguns diuréticos podem tratar o inchaço potencialmente fatal do cérebro causado por hemorragia, trauma, doença ou cirurgia.
2) Tipos de Diuréticos:

Existem três tipos principais de medicamentos diuréticos. Cada um funciona de uma maneira diferente, mas todos diminuem a quantidade de sal e água do corpo, o que auxilia na diminuição da pressão arterial.

A escolha do diurético depende da saúde do paciente e da doença que está sendo tratada. Diferentes tipos de diuréticos também podem ser combinados em uma única pílula. O fluxo urinário geralmente aumenta no prazo de algumas horas após a primeira dose, mas os diuréticos podem levar várias semanas para controlar doenças como a pressão alta. Veja a seguir os três principais tipos de diuréticos.

a) Diuréticos de alça – Furosemida (Lasix)

Eles têm esse nome devido à parte em forma de alça dos rins (alça de Henle, porção ascendente), que é onde agem. Os diuréticos de alça removem uma grande quantidade de sódio dos rins, produzem o aumento do fluxo urinário e são mais poderosos do que os tiazídicos.
O mais famoso diurético de alça é a furosemida (mais conhecida como Lasix). É o diurético mais potente. Para se ter uma idéia, em pessoas normais apenas 0,4% do sódio filtrado nos rins sai na urina, os 99,6% restantes retornam para o sangue. Com o início da furosemida, o sódio excretado pula para 20%.
Por isso, a furosemida está indicada em doenças que apresentam retenção de sódio e líquidos como insuficiência cardíaca, cirrose, síndrome nefrótica e insuficiência renal. Diuréticos de alça também são especialmente úteis em emergências. Embora os mais comuns sejam por via oral, em hospitais eles podem ser administrados por via intravenosa para tratar pacientes com grande excesso de líquido..
Apesar do seu alto poder de excretar sódio, a furosemida não é um bom diurético para hipertensão. Ela só deve ser usada para esse fim em pessoas que tenham concomitantemente as doenças citadas acima.
A furosemida (lasix) deve ser tomado, de preferência, duas vezes por dia. Como seu efeito dura em média 6 horas, este deve ser o intervalo de tempo ideal entre as duas tomadas. Se o paciente toma a primeira dose às 8h da manhã, a segunda deverá ser às 14h. Em alguns casos ela pode ser administrada em dose única.
Os efeitos efeitos colaterais mais comuns da furosemida: baixa de potássio, baixa de magnésio, desidratação, câimbras, hipotensão, aumento do ácido úrico. Edema de rebote pode ocorrer após suspensão súbita.

b) Diuréticos Tiazídicos – Hidroclorotiazida (Drenol, Diurix), Clortalidona (Higroton, Hygroton) e Indapamida (Natrilix, Indapen, Fludex, Vasodipin)

Atuam no túbulo distal. Tratam a maioria de pacientes com pressão alta e são os mais utilizados para os pacientes cardíacos.
Os diuréticos tiazídicos promovem uma diurese menor que a furosemida, porém, por terem um efeito que dura até 24h, a perda de sódio e água acaba sendo constante.
São os diuréticos mais indicados na hipertensão, pois além de diminuir o sódio, eles também tem ação vasodilatadora. Em pacientes com insuficiência renal avançada, os tiazídicos não funcionam. Neste caso, o melhor diurético é a furosemida, mesmo para hipertensão.
Se não houver contra-indicações, os tiazídicos devem ser a primeira, ou no máximo, a segunda escolha no tratamento da hipertensão.
Os efeitos colaterais mais comuns dos tiazídicos: todos da furosemida, além de aumento da glicose e do colesterol em algumas pessoas. Os tiazídicos causam sódio baixo no sangue mais frequentemente que a furosemida, principalmente em idosos.

c) Diuréticos poupadores de potássio – Espironolactona (Aldactone, Spiroctan, Diacqua), Amilorida e Triantereno

Atuam nos receptores da aldosterona nos túbulos distais. O mais usado é a espironolactona. Essa classe possui esse nome porque é a única que não aumenta a excreção de potássio na urina. Um dos efeitos colaterais dos tiazídicos e furosemida é a diminuição deste mineral no sangue por excesso de perda urinária. Os poupadores de potássio agem excretando sódio e diminuindo a excreção de potássio. Isso é ótimo para quem tem potássio baixo e perigoso para quem o tem alto. É o grupo de diuréticos mais fraco e estão contra-indicados na insuficiência renal avançada. São muito usados em associação com outros diuréticos. São freqüentemente utilizados em pacientes com insuficiência cardíaca.
A espironolactona também inibe um hormônio chamado aldosterona ( leia sobre a supra-renal), que quando aumentado, piora a insuficiência cardíaca e a cirrose. Por isso, ela é muito usada nessas 2 doenças junto com a furosemida.
Os efeitos efeitos colaterais mais comuns da espironolactona são o aumento do potássio, ginecomastia, aumento de pelos e alterações menstruais.
3) Efeitos colaterais dos diuréticos:
O efeito colateral mais comum associado aos diuréticos é a perda de potássio. Com a exceção dos poupadores de potássio, todos os diuréticos podem causar perda de potássio que, quando não tratada, aumenta o risco de alterações do ritmo cardíaco que podem ser muito graves. Tomar um suplemento de potássio ou ingerir alimentos ricos em potássio pode ajudar a manter os níveis saudáveis de potássio. Diuréticos para eliminação de potássio têm seus próprios riscos, que incluem altos níveis de potássio em pessoas que já possuem esses níveis elevados ou em pessoas com algum grau de insuficiência renal. Entretanto, todos os diuréticos geralmente fazem mais bem do que mal. Confira a seguir alguns efeitos colaterais dos diuréticos.

Diurese freqüente – esse é um efeito colateral comum dos diuréticos e é geralmente sentido por até seis horas após a ingestão da dose.

Tontura e fraqueza – dois sintomas que podem afetar especialmente os idosos, mas geralmente desaparecem após o período de ajuste.
Cãibras – efeito colateral relacionado aos baixos níveis de potássio.
Desidratação – pode causar tontura, sede, ressecamento excessivo da boca, urina escura ou constipação.
Irritações na pele – podem surgir, mas são raras.
Perda de apetite e vômitos – efeitos colaterais que podem estar relacionados aos baixos níveis de potássio.
Idosos apresentam efeitos colaterais com maior freqüência e intensidade, tais como delírios, tonturas e desmaios. Eles também estão mais suscetíveis à desidratação, à diminuição do volume de sangue e à deficiência de cálcio, potássio, sódio e magnésio. Geralmente, pacientes mais velhos precisam de doses menores de diuréticos e de uma observação mais cuidadosa, mas têm prescrições rotineiras.
Um grande número dos pacientes que tomam diuréticos desenvolve uma tolerância a eles.
Fonte:
adaptação, DUDU HALUCH

quarta-feira, 4 de setembro de 2013

:::: EXERCÍCIOS COM PRE- EXAUSTÃO ::::

:::: EXERCÍCIOS COM PRE- EXAUSTÃO ::::

O sistema de pré-exaustão foi muito utilizado por culturistas durante anos. No “Pumping Iron”, Arnold realizava de forma habitual, extensões de pernas antes de realizar os agachamentos pesados.

É importante salientar que o sistema de pré-exaustão não é um método indicado para alunos iniciantes, neste caso, uma rotina básica de treinos é o mais indicado para se obter melhores resultados.

O intuito do sistema de pre-exaustão é fatigar um músculo com um exercício mono articular (simples) antes de um exercício poliarticular (compostos), por exemplo: realizar uma serie de rosca direta (sem a carga máxima) com repetições que se estendem até a falha do músculo no exercício, e em seguida realizar todos os outros exercícios de bíceps do seu treino habitual com as cargas que você está acostumado a fazer.

Os defensores deste sistema dizem que, uma vez que um músculo esteja fatigado, será ativado um maior número de fibras musculares para compensar a pré-fadiga das fibras musculares, provocando também um aumento do PUMP durante treino.

O método de pre-exaustão pode agir como um estimulo diferenciado, promovendo um estresse superior com a utilização de apenas um exercício.

Provavelmente, o treinamento pré-exaustão vai contra o que você viu até hoje, onde começamos os treinos com exercícios multiarticulares e terminamos com mono articulares. Essencialmente, esse método é uma forma avançada de manipular os níveis de intensidade de um treinamento, de forma que você possa ampliar sua intensidade e atingir um nível maior de estimulo muscular. Essa é uma maneira de estimular seu treinamento para obter um crescimento contínuo.

Espero ter ajudado

Força e honra.

domingo, 1 de setembro de 2013

:::: WORKSHOP FERNANDO SARDINHA EM CARUARU-PE ::::

Realizado pelo grande JESSE JAMES ocorreu neste ultimo dia 31/08/2013  na cidade de Caruaru - PE, o tão esperado workshop do grandioso FERNANDO SARDINHA, ao qual abordou temas de musculação e suplementação atraindo o publico da cidade local e diversas cidades vizinhas.

O Evento contou com a presença de ilustres atletas como MORGANA AMARAL, MÁRIO RIBEIRO, CHIQUINHO, entre outros.

Sem duvidas um evento muito bem organizado e planejado que ajudou a amadores, atletas e profissionais da área a esclarecer duvidas e trocar uma ideia diretamente com o mestre Sardinha.

Fiquem com algumas fotos do evento.


FERNANDO SARDINHA E MORGANA AMARAL



CHIQUINHO, ISABELA OLIVEIRA E FERNANDO SARDINHA


ISABELA OLIVEIRA E FERNANDO SARDINHA



ISABELA OLIVEIRA


FERNANDO SARDINHA


FERNANDO SARDINHA


FERNANDO SARDINHA


FERNANDO SARDINHA


MÁRIO RIBEIRO, CHIQUINHO, ISABELA OLIVEIRA E FERNANDO SARDINHA


MÁRIO RIBEIRO



ALCIR LIMA E MÁRIO RIBEIRO


MÁRIO RIBEIRO




FERNANDO SARDINHA



EDGAR SAGAZ E FERNANDO SARDINHA


FERNANDO SARDINHA E ALCIR LIMA


FERNANDO SARDINHA E MORGANA AMARAL


FERNANDO SARDINHA E ALCIR LIMA


FERNANDO SARDINHA E MÁRIO RIBEIRO


FERNANDO SARDINHA E MORGANA AMARAL


IGOR HASHIMOTO E FERNANDO SARDINHA


FERNANDO SARDINHA


FERNANDO SARDINHA


ALCIR LIMA E ISABELA OLIVEIRA


EDGAR SAGAZ E ISABELA OLIVEIRA


EDGAR SAGAZ E FERNANDO SARDINHA


MÁRIO RIBEIRO, CHIQUINHO, ISABELA OLIVEIRA E FERNANDO SARDINHA


ISABELA OLIVEIRA E FERNANDO SARDINHA


MÁRIO RIBEIRO, CHIQUINHO, ISABELA OLIVEIRA E FERNANDO SARDINHA


MÁRIO RIBEIRO, CHIQUINHO E ISABELA OLIVEIRA


MÁRIO RIBEIRO, CHIQUINHO, ISABELA OLIVEIRA E FERNANDO SARDINHA


MÁRIO RIBEIRO, CHIQUINHO, ISABELA OLIVEIRA E FERNANDO SARDINHA


MÁRIO RIBEIRO, CHIQUINHO, ISABELA OLIVEIRA E FERNANDO SARDINHA


ALCIR LIMA E MÁRIO RIBEIRO